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Dia internacional das Mulheres: homenagem merecida

Chegamos nessa semana a mais um dia internacional das mulheres, e com orgulho podem ser comemoradas, com certeiro merecimento. A mulher que ainda sofre com violência doméstica, bem como certa descriminação, ao mesmo tempo ganha destaque em todas as áreas e tem ainda a conquistar. Muita já foi conquistado, como direitos de igualdade, voto, equiparação […]

Por Jornal Liberdade 7 min de leitura

Chegamos nessa semana a mais um dia internacional das mulheres, e com orgulho podem ser comemoradas, com certeiro merecimento. A mulher que ainda sofre com violência doméstica, bem como certa descriminação, ao mesmo tempo ganha destaque em todas as áreas e tem ainda a conquistar. Muita já foi conquistado, como direitos de igualdade, voto, equiparação salarial, licença maternidade, postos políticos, de liderança, empresariais, acadêmicos, da ciência e tantas outras conquistas. O dia marca um tempo que ainda sofre com alguns homens machistas, com red pill,  bem como com a objetificação da mulher. A mulher é um ser de imagem e semelhança divinas, e tem ainda a Mãe de Deus, Maria, como mulher a todos inspirar. 

Mulheres tantas podem ser citadas, e no Brasil temos: Celina Guimarães Viana, a primeira mulher a votar, que era professora, de Mossoró, Rio Grande do Norte; Patrícia Rehder Galvão, que foi a primeira mulher a ser presa por motivação política, que era escritora, desenhista, tradutora, jornalista e atriz; Laudelina de Campos Melo, de Poços de Caldas, Minas Gerais, fundadora do primeiro sindicato de domésticas do Brasil; Nísia Floresta, do Rio Grande do Norte, que fundou sua própria escola, para meninas, sendo destaque na educação; Anália Franco, de São Paulo, que fundou diversas escolas e asilos, cuidando de crianças órfãs; Maria Firmina dos Reis, do Maranhão, professora e considerada a primeira escritora negra do Brasil; Antonieta de Barros, a primeira deputada estadual negra e professora em Santa Catarina, que na época contava com 65% de analfabetismo; Sonia Guimarães, a primeira doutora negra em física do Brasil, que fundou a Faculdade Zumbi e leciona no ITA;  as escritoras Clarice Lispector, Cora Coralona, Raquel de Queiroz, Cecília Meireles, Hilda Hilst e tantas outras. 

Todas as mulheres merecem a homenagem, pois são vencedoras, dentro de uma cultura patriarcalista, dominadora e que segrega, paga menores salários as mulheres, as torna objetos ou mesmo não respeita. O dia é para ser todo dia e lembrado sem esquecer. 

Mariano Soltys, filósofo e advogado