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AS LÍNGUAS FALADAS NO MUNDO

Prof. Dr. José Kormann

Por José Kormann 27 min de leitura

É uma verdadeira babilônia grandemente incompreensível. 

Dizem que foi um castigo que Deus lançou sobre os seres humanos pelo fato de serem tremendamente orgulhosos e prepotentes. A união faz a força, diz o adágio. Mas pela balbúrdia linguística essa união não acontece.

Só de línguas indígenas temos no Brasil 274 delas, fora as que já desapareceram. Línguas atualmente faladas no mundo dá o número de 6.912. É realmente uma verdadeira babilônia.

Em outro artigo já falamos do idioma Esperanto aprovado pela ONU, em 1954, como língua internacional. O Esperanto é uma obra prima de lógica e simplicidade e tem apenas 16 regras invariáveis e que qualquer pessoa de cultura mediana pode aprender facilmente. Cada pessoa, do mundo todo, aprenderia apenas duas línguas: o seu idioma nacional e o Esperanto. Assim qualquer relacionamento internacional se tornaria fácil.

No estudo da História das línguas elas são classificadas em três categorias de línguas: vivas, mortas e extintas.

1 – Línguas vivas são os idiomas atualmente falados em qualquer parte do mundo atual como o português, o alemão, o inglês, o francês, o italiano, o espanhol, ou seja, todas as 6.912 línguas.

As línguas vivas, pelo fato de serem usadas, são muito mutáveis na escrita, na gramática, na pronúncia e até no significado das palavras. Às vezes uma palavra lá de outros tempos tem significado inteiramente contrário dos tempos atuais e palavras novas vão surgindo e muitas caindo em desuso.

 2 – Línguas mortas são línguas que têm tudo o que uma língua precisa: gramática, vocabulário, literatura, etc. Geralmente tem fácil, ao alcance de qualquer um, dicionários, livros que ensinam a gramática, livros escritos nesse idioma, mas não são mais faladas por nenhum povo do mundo como idioma nacional. Dois bons exemplos de línguas mortas são o Latim e o Grego antigo.

As línguas mortas, pelo fato de popularmente não serem usadas, se tornaram imutáveis. Permanecem tal e qual sempre foram. É por isso que são usadas para aquilo que imutavelmente deve valer para o mundo todo como os nomes científicos, as orações de cunho internacional, etc.

3 – Línguas extintas são aquelas que historicamente se sabe que existiram, mas despareceram de todo deixando, porém, seus rastos na história. É o caso do chamado sânscrito. Dele formaram-se o grego e o latim e do latim e do grego veio nosso português.

COMO SURGIRAM OS SOBRENOMES

A música mais agradável para cada pessoa é o som de seu próprio nome. 

 Se por acaso você não gosta de seu nome, para seu próprio bem psicológico, trate de gostar dele. Divinize seu nome. Faça dele o mais excelso nome de sua vida. O uso de seu nome atrai verdadeiras bênçãos das leis universais sobre sua pessoa. Mas para gostar é necessário amar e para amar é condição imprescindível o conhecer.

Você já ouviu falar do sábio e celebérrimo orador romano chamado Cícero? Quando ele começou a subir os mais altos degraus da hierarquia social da Roma antiga, um de seus amigos lhe disse:

– Agora você já é muito importante e assim está na hora de trocar seu nome tão simples por outro bem mais importante, segundo os sábios costumes de nossos heróis.

E Cícero respondeu firme, bem educado, mas bem resoluto:

– Deixe! Eu mesmo vou celebrizar o nome Cícero e muitos após mim irão usa-lo.

O mesmo se deu com o bigode de Charles Chaplin. Até Hitler o usou.

Todos têm seu prenome e seu sobrenome o qual representa a família donde a tal pessoa é descendente. Na maioria a origem desses sobrenomes, perde-se na noite do tempo. Assim temos:

– Os poloneses com uma enormidade de final com “ki”. Isso se originou do célebre Rei Jan III Sobieski que em 1683 na guerra contra os turcos muçulmanos salvou milagrosamente a Europa com forças muito inferiores e após a gloriosa vitória deu, como marca histórica, a todos que nesta batalha lutaram o direito de apor a seu nome de família o “KI” do nome do rei.

– Os portugueses adotaram por sobrenomes principalmente nomes de árvores, ferramentas, etc. Como: Machado, Lima, Ferreira, Carvalho, Pereira, Silva, etc.

– Os de sobrenomes germânicos são de três origens: profissão que se subdividem em fabricante com terminação em “er” e o vendedor do produto que termina em “mann”; os da nobreza que antes do sobrenome levam sigla “von” o que significa de tal lugar; os de origem judaica que geralmente têm sobre nome de: estrela, pedra; flor, dias, etc.

Muitos e muitos sobrenomes tiveram origem em apelidos populares até, às vezes, bem esdrúxulos e, por vezes, até mesmo ofensivos. E de dialetos já inexistentes.

Ame teu nome e teu sobrenome e faça-os serem bem respeitados.

VALE A PENA PENSAR BEM

– A Coragem de Fazer –

É o que mais falta no Brasil atual. Aliás, no Brasil Republicano, salvo melhor análise, sei apenas de um desses grandes e corajosos administradores: Juscelino Kubitschek com seu plano “cinquenta anos em cinco anos” e que realmente cumpriu. Muitas foram suas obras completamente inovadoras, sem abandonar as outras. A grandíssima delas foi tirar a capital do Rio de Janeiro e leva-la para o centro geográfico do Brasil, Brasília. Assim beneficiou enormemente o Brasil e a turística cidade Rio de Janeiro atrapalhada pela capital federal. É o que nunca alguém teve a coragem de fazer aqui em Santa Catarina: tirar a capital da turística bela ilha oceânica e leva-la ao centro geográfico do Estado, deixando Florianópolis realizar sua vocação específica. Vale a pena sempre pensar bem.

– Plano de Governo Municipal –

Pediram-me e ei-lo, pois pensar sempre faz bem; mas este dificilmente será aceito já que geralmente se quer problemas e não propriamente soluções: “por que simplificar se dá para complicar”? Para a grande maioria dos municípios brasileiros seria este o programa SER: Saúde, Educação, Rodovias. Saúde: física, social e mental. Educação: ensino, esporte, cultura e turismo. Rodovias: pavimentar, manter, construir e melhorar. É lógico que nesses três setores deveria haver uma completa reformulação para tornar sua funcionalidade totalmente prática. No máximo deveria haver somente quatro secretarias: saúde, educação, rodovias e finanças. Esses cargos de secretário deveriam ser ocupados, preferencialmente, por funcionários concursados da respectiva área. Este governo deveria ser: dinâmico, enérgico, justo e bondoso. Vale a pena bem pensar.

– O Fraquíssimo Regime Democrático –

Existem três boas formas de governo: democracia, aristocracia e monarquia. Há também as três correspondentes formas de governo corruptas: demagogia, oligarquia e tirania. Talvez a melhor das três formas boas de governo seria realmente a democracia, mas também chega a ser a mais frágil de todas; pois que seu ponto forte é seu terrível ponto fraco: a Liberdade. A democracia prega a liberdade, mas seus inimigos usam dessa liberdade para fragiliza-la, destruí-la e dela aproveitar-se para seus interesses espúrios, transformando-a em oligarquia ou, se quiser dizer, plutocracia. Se a democracia verdadeira é ótima, sua corrupção é péssima e assim começam a voltar velhas saudades das ditaduras mais violentas e cruéis. A lei máxima da democracia deveria ser: “Liberdade para tudo e para todos, menos para o Mal e os malfeitores”. (Garcia Moreno)