Ministro do Trabalho defende a redução de jornada de trabalho
Luiz Marinho se posiciona a favor da redução
Por Cauan 6 min de leitura
A redução da jornada de trabalho, justifica o relator, pode aumentar a demanda por novos trabalhadores, propiciando que o mesmo trabalho seja repartido por mais pessoas.
O tema está no centro dos debates, refletindo uma tendência mundial da classe trabalhadora, que luta para ter mais tempo livre – fator que, para muitos, é capaz de reduzir a ocorrência de acidentes de trabalho e de faltas por motivo de saúde, acarretando assim ganhos significativos de produtividade nas empresas.
Em vídeo, Ministro do Trabalho defendeu a redução de jornada de trabalho sem a diminuição de salários, “É preciso se movimentar em relação a isso para que o Congresso possa refletir, avaliar e tomar a decisão se é hora, se é momento de fazer uma nova regulagem de jornada (de trabalho). Eu particularmente, acredito que passou da hora (…). Não conversei sobre isso com o Presidente Lula, evidentemente, portanto estou falando a minha opinião – e não é de opinião do governo – mas tenho certeza que o Presidente Lula não bloquearia um debate onde a sociedade reivindicasse que o parlamento analisasse a possibilidade de redução de jornada de trabalho sem redução do salário, evidentemente, no Brasil. Até porque eu acho que a economia brasileira suportaria. Há debates acontecendo de experimentos em relação a pensar (uma jornada de) três dias na semana, quatro dias na semana, você tem experiências acontecendo em relação a esse debate.” Disse Luiz Marinho, Ministro do Trabalho.
O Senador Paulo Paim (PT-RS), autor da PLS 254/2005 afirmou durante uma entrevista ser a favor da redução da jornada de trabalho “O mundo todo está discutindo a redução da jornada para 04 dias por semana, e eu já percebi, que o ministro Marinho é simpático à essa ideia, mas claro, ele entende que tem que haver um amplo diálogo entre empregado e empregadores (…).”