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Filosofia no Sul 

Filósofo Mário Ferreira dos Santos e o pitagorismo

Por Jornal Liberdade 10 min de leitura

Pitágoras foi o precursor do nome Filosofia, palavra que faz jus à amizade da sabedoria, uma vez que sábio seria uma busca. Ele tratava dos números e sua divindade. Ele foi referido por outros filósofos gregos, e assim houve muita influência que permaneceu, como em outras escolas e mesmo ordens religiosas ou místicas. Mas chega ao Brasil esse elevado saber filosófico, e assim no pensador nacional Mário Ferreira dos Santos. Nos áudios que conferi do estimado professor, notei uma grande relevância do simbolismo da Igreja Católica e muito ele falou dos Templários, entre outras ordens, como a de Cister e dos Jesuítas. Fato é que Mário ficou mais famoso após Olavo de Carvalho o indicar e citar seus ensinos, o que é merecido para a fama, uma vez que excelente pensador, o pitagórico brasileiro. A filosofia nacional merece merece maior destaque, e os filósofos brasileiros têm muito a ensinar. Mário Ferreira comenta inclusive que os Templários seriam pitagóricos, o que faz pensar no acesso à sabedoria matemática e metafísica por parte de cristãos, mesmo de ordens de cavalaria e outras militares. Uma vez alguém me indicou a leitura de Mário Ferreira, mas na época não tive muita busca, apesar de hoje estar bem interessado no lado pitagórico e místico do pensador. Pitágoras mantinha uma escola mística, cheia de regras e um modo de vida muito exigente, seja no silêncio, seja pela influência oriental, o que levava a crer em reencarnação. ser vegetariano e ainda ter uma série de superstições e costumes. Os conservadores e jovens vêm buscando Mário Ferreira dos Santos e se percebe um bom engajamento em relação ao pensador, o que é bom. 

História cristã e disputa de religiosos

Nesses dias descobri algumas críticas de religiosos a um pastor, conhecido por arqueólogo, e que toma uma série de confusões, como colocado o início do cristianismo em imperador Constantino, quando por quase cem anos antes havia Igreja em Roma, além de ter dito que Constantino viu Jesus na ocasião, o que não ocorreu, segundo religiosos Católicos a comentar sobre o pastor. Também se fala muito em Revolução Francesa, com fatos pouco comentados em escolas, baseados em livros de difícil encontro. Outro religioso é conhecido por apoiar o governo anterior, e o pastor apesar de se dizer cientista, é de uma linha um tanto apocalíptica e de uma vidente, o que não combina muito com a ciência mais objetiva, como no caso a arqueologia, mesmo que a Bíblica. Fato que é, independente de linha religiosa, resta que o cristianismo e a história merecem destaque, mesmo com fatos que envolvem um tanto mais de teologia que documentação, de modo que fica um pouco misturada a situação e o método. Não parece haver muita imparcialidade em relação à história religiosa. 

Mariano Soltys, historiador e advogado