Vereador de Joinville Mauricinho Soares é preso em operação que investiga fraude no Detran
Vários presos
Por Gilmar dos Passos 9 min de leitura
Prisão em flagrante foi realizada pela Polícia Civil
A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante do vereador de Joinville Mauricinho Soares (MDB) por posse ilegal de arma de fogo na manhã desta quinta-feira, 30. Ele é investigado por envolvimento em esquema de fraudes no Detran.
Mauricinho é alvo de duas operações nesta quinta-feira, uma da Polícia Civil e outra do Gaeco. A prisão aconteceu durante ação da Polícia Civil. Os policiais encontraram uma arma e munições.
Além da prisão por posse ilegal, o vereador responderá pelos crimes de falsidade ideológica e organização criminosa.
A assessoria de Mauricinho afirma que não tinha informações sobre a operação e que não conseguiu contato com ele na manhã desta quinta-feira.
A operação
A operação Profusão foi realizada na manhã desta quinta-feira, 30. Segundo a 3ª Decor — Delegacia Especializada no Combate à Corrupção — foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão e duas ordens de suspensão do exercício de atividade econômica. A operação também teve ações em Araquari.
A investigação visa apurar a suposta prática de falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações e organização criminosa. Os crimes teriam sido cometidos por agentes públicos visando beneficiar condutores de veículos penalizados com suspensão do direito de dirigir.
Conforme apurado pela 3ª Decor, os supostos autores dos fatos orquestraram um esquema ilícito que possibilitou a inserção de inúmeras informações falsas nos sistemas do Detran-SC, possibilitando que mais de 100 condutores fossem indevidamente beneficiados com a liberação de penalidades a eles aplicadas.
Dentre os investigados, além de Mauricinho, estão agentes públicos terceirizados do Detran-SC, um despachante e pessoas a ele vinculadas, e um agente ligado a um escritório de advocacia especializado em multas de trânsito.
As buscas foram realizadas nas residências dos investigados e em seus locais de trabalho, tais como um escritório de advocacia, a 2ª Ciretran-Joinville e a Câmara de Vereadores de Joinville. Nos locais, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, especialmente telefones celulares, e documentos relacionados aos fatos sob apuração.
Fonte: https://omunicipiojoinville.com
Por Fred Romano