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Médicos alertam gestantes sobre importância da vacinação no pré-natal

Saúde

Por Gilmar dos Passos 5 min de leitura

A cobertura da vacina dTpa, destinada a gestantes para proteger recém-nascidos contra a coqueluche e também a mãe e o bebê contra tétano e difteria, foi de apenas 75% em 2023. Muitas gestantes não estão se vacinando, em parte devido à desinformação e fake news. A jornalista Natália Gadioli, grávida pela segunda vez, destaca a importância da vacina e combate a desinformação. Juarez Cunha, da Sociedade Brasileira de Imunizações, aponta a falta de percepção de risco e a infodemia como causas da hesitação vacinal. Ele ressalta a necessidade de profissionais bem informados para combater a desinformação.

O Brasil teve um surto de coqueluche em 2014 e, embora o SUS vacine bebês a partir dos dois meses, os recém-nascidos dependem da vacinação materna. Nilma Neves, da Febrasgo, enfatiza que os profissionais de saúde devem garantir a vacinação das gestantes, mas há problemas de acesso às salas de vacina, que não abrem aos sábados. A baixa cobertura vacinal também afeta a vacina contra a gripe, apesar das campanhas.

A covid-19, que aumenta o risco de complicações na gravidez, encontra resistência entre gestantes. Glaucia Vespa, da Adium, explica a segurança das vacinas, confirmada por estudos. O Ministério da Saúde informa que desde 2021, 2,3 milhões de mulheres se vacinaram contra a covid-19, mas a meta anual é de 2,24 milhões. Marcelo Freitas, da GSK, destaca a estratégia Coccoon, onde vacinar a família protege o bebê contra a coqueluche. O calendário vacinal do SUS inclui também a imunização contra hepatite B e tétano para gestantes.