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No olho da Verdade

Seção da Câmara de São Bento 17/02/2025

Por Jornal Liberdade 9 min de leitura

Líder de Governo

Para quem estava acostumado com as justificativas da antiga líder de governo, Terezinha Maria Dybas, o estilo de Joelmir Rodrigo Pauli Bogo foi decepcionante. O vereador gaguejou, tropeçou nas palavras e demonstrou desconhecimento sobre os assuntos tratados, evidenciando que sequer leu previamente os projetos que deveria defender.

Com a tranquilidade de saber que a Câmara tem ampla maioria governista, Bogo não se esforçou para apresentar uma defesa minimamente convincente, economizando nas palavras e passando a impressão de despreparo.

Líder de Governo II

O presidente da Câmara, Gilmar Luis Pollum, repreendeu o líder de governo por desrespeitar o regimento interno, deixando-o visivelmente desconcertado. Parece que o vereador tem dificuldades com a leitura de documentos, o que compromete sua atuação.

Se não gosta de ler, talvez pudesse delegar essa tarefa ao assessor ou sugerir que a Câmara invista em uma versão narrada do regimento interno, evitando novos vexames.

Procuradoria da Mulher

A vereadora Cátia Maria Grosskopf Friedrich usou um minuto para manifestar indignação diante do crime bárbaro ocorrido em Piên, onde uma mulher foi assassinada a marteladas. Ela cobrou da sociedade uma postura mais vigilante contra a violência que assola as mulheres, destacando que esses atos são reflexo de um problema estrutural que contamina famílias e instituições.

Friedrich também enfatizou que a impunidade fortalece esse ciclo de violência e alertou para a necessidade de punições mais severas.

Uma vez líder, sempre líder

Terezinha Maria Dybas pode ter deixado oficialmente a liderança do governo, mas a liderança não saiu dela. Durante a última sessão, ela complementou diversas vezes as justificativas dos projetos governistas, escancarando a fragilidade da atuação do atual líder.

Contradição Política?

Oposição?? Essa é a pergunta que muitos eleitores podem estar se fazendo após Rodrigo Vargas (PP), conhecido por sua postura oposicionista, assumir o cargo de 2º secretário na Câmara de Vereadores.

A nomeação levanta dúvidas sobre a coerência política do vereador, que até então se apresentava como voz contrária à atual gestão. Se Vargas realmente faz oposição, por que aceitou um cargo alinhado à base governista? A decisão sugere uma mudança de posicionamento ou, no mínimo, uma conveniência política que merece ser questionada.

Os eleitores esperam firmeza de seus representantes, e esse movimento pode ser visto como uma contradição em relação ao discurso adotado na campanha. Resta saber como Rodrigo Vargas justificará essa escolha para os progressistas.