BELAS HISTÓRIAS DE AMOR 2

Será que percebemos quantas pessoas e animais ao nosso redor necessitam da nossa atenção e gentiliza?

Por Celso e Mariana 09/02/2023 15 min de leitura

BELAS HISTÓRIA DE AMOR 2.

Coração gentil.

Como já havíamos dito, algumas pessoas têm o dom de fazer outras pessoas se sentirem importantes, estimados e confiantes e, como primeiro componente para tal fórmula, dissemos que o amor é o ingrediente principal.

Num dia desses, chegou-se uma senhora, comprimentou-me e, sem dar espaço para outros comentários, já foi dizendo:

– Nossa, Celso! Que coisa mais linda eu li no Jornal Liberdade, sobre as histórias que você e a Mariana escrevem. Eu nem sabia que vocês escreviam para jornal de São Bento, até que uma amiga me disse que era para eu entrar no Whatsapp de você e ver sobre as histórias. Depois que li, chorei de emoção e, prometo, vou acompanhá-los em todas as suas publicações.

Dando continuidade às Belas Histórias de Amor, hoje, mandamos mais duas: “A florzinha do Mato” que corresponde à história n°2 e “O Todinho” que corresponde à história n° 3, lembrando que a primeira história foi “A Tempestade”.

A FLORZINHA DO MATO

História nº 2. (Texto de Mariana). Um exemplo de sensibilidade materna aconteceu comigo. Há muitos anos, quando eu tinha sete anos de idade, mamãe estava preparando uma festinha de aniversário e eu queria ajudá-la a enfeitar a sala.

Fui num campo ali perto (eu morava no interior), colhi um ramo de florzinhas do mato e levei-o para ela.

Muita mãe teria agradecido e enfiado as pobres florzinhas do mato numa garrafa de leite, relegando-as à cozinha.

Mas minha mãe arrumou-as no seu vaso mais bonito e colocou-as sobre a mesa, bem no centro da sala para que todo mundo as visse. E não deu aos convidados explicações tolas sobre “as flores da minha querida filhinha Mariana”.

Agora, toda vez que vejo flores numa festa, lembro-me do orgulho que senti ao ver que as minhas florzinhas, mais valorizadas que todas as outras, ocupavam um lugar de honra.

O coração gentil é, acima de tudo, profunda compreensão para os sentimentos dos outros. – Que saudade da minha querida mãe!

História nº 3. O TODINHO. (Texto de Mariana).

Essa é uma história de Natal.

Há dias atrás, nas vésperas de Natal, num dos caixas do Supermercado, aproximou-se um jovem pai com seu filhinho de uns cinco ou seis anos de idade. Enquanto a moça do caixa efetuava os procedimentos para contabilizar o valor da compra, o menino falou:

– Papai, compra prá mim uma caixinha de Todinho?

– Não dá, filhinho, acabou o dinheiro!

– Ah, papai, uma só. Eu prometo que vou tomar só um pouquinho por dia prá demorar bastante até eu beber tudo!

– Não adianta, meu bem, o dinheiro acabou mesmo!

A moça do caixa vendo o drama entre pai e filho, comoveu-se e disse:

– Oi, menino! Espere aqui um pouquinho que eu já volto!

E foi até as prateleiras das balas e doces, embalou algumas caixas de todinho num belo estojo e o entregou ao menino dizendo que aquilo era um presentinho de natal. Vimos o brilho no olhar daquele garotinho parecer um sol do meio-dia quando, com uma vozinha humilde, disse:

– Muito obrigado! E saiu saltitando como se o mundo fosse só dele! Vimos o olhar estupefato do pai, surpreso e até um pouco envergonhado sem saber o que dizer! E vimos, também, a expressão de extrema auto-satisfação da moça do caixa e eu me vi agradecendo a Deus por ter me oportunizado presenciar tão bela cena!

Pronto! O Natal dela foi coroado com a graça, não de um simples presente de Papai Noel, mas com um presente que só um verdadeiro coração amoroso pode realizar! Tenha certeza que a felicidade da moça valeu muito mais que o presente para o garoto!

Obrigado! Um abraço de Celso e outro de Mariana!

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