Que o chão do seu 2025 seja forrado de fartura, prosperidade, saúde e felicidade!
As belas histórias de Natal são muitas, às milhares, contadas por centenas de escritores que enfatizam o amor, a solidariedade e a bondade, todas vinculadas ao verdadeiro Criador do mais nobre dos sentimentos: o amor. Ninguém nos amou mais que Ele, Jesus Cristo, que veio ao nosso mundo não para criar religiões, regras e castigos, mas para disseminar o amor que é o caminho mais curto para a felicidade.
Escolhemos duas histórias relacionadas ao Natal, que refletem com esplendoroso clarão a força do amor.
A FLORZINHA DO MATO.
Um exemplo de sensibilidade materna aconteceu comigo, Mariana.
Há muitos anos, quando eu tinha sete anos de idade, mamãe estava preparando uma festinha de Natal e eu queria ajudá-la a enfeitar a sala. Fui num campo ali perto, colhi um ramo de florzinhas do mato e levei-o para ela.
Muita mãe teria agradecido e enfiado as pobres florzinhas do mato numa garrafa de leite, relegando-as à cozinha. Mas minha mãe arrumou-as no seu vaso mais bonito e colocou-as sobre a mesa, bem no centro da sala para que todo mundo as visse. E não deu aos convidados explicações tolas sobre “as flores da minha querida filhinha Mariana”.
Agora, toda vez que vejo flores numa festa, lembro-me do orgulho que senti ao ver as minhas florzinhas, mais valorizadas que todas as outras, ocupando um lugar de honra. O coração gentil é, acima de tudo, profunda compreensão para os sentimentos dos outros.
TEMPESTADE NO SÍTIO.
Andando aí pelo interior ao anoitecer de domingo de algum dia que antecedeu o Natal, de repente o céu escureceu de vez e logo desabou uma tempestade daquelas que costumam surpreender muita gente nos dias calorentos de verão.
Corremos nos abrigar numa casa de colonos, fomos acolhidos por uma senhora, chamada Maria, já de meia idade, numa sala de visitas humilde, imaculadamente limpa.
De repente as luzes piscaram sob o clarão de um raio que ressoou bem próximo da moradia.
O susto foi grande, mas logo tudo ficou calmo. Com a descarga elétrica a casa ficou às escuras. Ela acendeu uma vela.
Quando cuidava do fogo, bateram à porta. Ela foi abrir, e entrou um menino, um vizinho próximo. A mulher tirou-lhe o casaco e o boné encharcados e, quando ele se aproximou do fogo, vimos que tinha uns doze anos de idade… e era aleijado. Logo que recuperou o fôlego, o menino disse: – “Minha mãe mandou eu vir ver se a senhora está bem, pois aquele raio caiu aqui bem pertinho!” –“ Ah! Muito obrigada, eu estou bem, foi só um susto! “
Veio um pé-de-vento forte e sacudiu uma janela que estava entreaberta batendo-a com violência contra a parede. O menino perguntou-nos: – “Vocês não tem medo de tempestade?” Nós já íamos respondendo que não, mas a Srª Maria, que evidentemente não tinha medo de coisa alguma, disse depressa o que qualquer menino anseia por ouvir:
-“ É claro que tivemos medo, e eu também tive. Mas agora estamos com um homem em casa”.
MENINO CORAJOSO.
Ele não teve medo de enfrentar uma tempestade para verificar se a vizinha estava bem.
Houve um momento de silêncio. Depois o menino se levantou e disse: – “Vou ver se está tudo certo lá em casa”. E saiu mancando, com um arzinho de super-homem.
Ficamos comovidos com a sabedoria da Srª Maria e, ainda hoje, continuamos nos indagando: Porque não tivemos o carinho e a imaginação da Dona Maria para com o menino?
Quantas vezes em nossa vida, com uma insensibilidade proveniente da absorção em nós mesmos, teríamos deixado de perceber as necessidades de outra pessoa?
Aquele temporal atingiu-nos em cheio como preciosa lição para nossos corações adormecidos que começaram a latejar ansiosos para compensar as oportunidades perdidas!
Por que espécie de magia aquela senhora havia transformado um aleijadinho em um homem confiante? Foi bondade, foi instinto, foi intencional? Seria compaixão, tato, uma combinação de tudo isso?
Rememorando o passado vimos quantas vezes fomos ajudados por corações assim, quantas vezes, quando éramos jovens e vulneráveis, nossas mães conferiram-nos, com um gesto de atenção, o precioso dom do amor-próprio.
SOBRE O NATAL.
O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez, é derivada do verbo nascer (nāscor). A escolha da data foi ratificada em 350 d.C pelo Papa Júlio I (337-352). Desde então, o Natal passou a ser comemorado em diversos países, normalmente marcado pela celebração da renovação e do nascimento. Há historiadores que discordam que foi o Papa Julio I o instituidor no Natal.
O primeiro registro escrito que mostra o Natal nessa data (25 de dezembro) é do ano de 354.
Importante considerarmos que o Natal só é comemorado no dia 25 de dezembro na Igreja Católica e no Ocidente. As igrejas orientais, incluindo as ortodoxas e a copta, comemoram o nascimento de Jesus Cristo no dia 7 de janeiro e em outras datas.
Em vários países orientais, onde predominam outras religiões, o Natal não existe e nem é comemorado porque não faz parte daquelas culturas.
PRESÉPIO.
O presépio foi criado pelo frade São Francisco de Assis, em 1223. Nesse ano, São Francisco estava em algum lugar no interior da atual Itália pregando o cristianismo. Para facilitar a compreensão sobre o nascimento de Jesus daqueles que o assistiam, ele resolveu construir um presépio. A prática e sua imagem acabaram popularizando-se e espalhando-se pela Europa.
O que é presépio: s.m. Construção pequena, ou tipo de maquete, que representa o nascimento de Jesus Cristo e as cenas que ocorreram no estábulo em Belém.
E VIVA O ANO NOVO.
Aí está mais uma oportunidade de remodelarmos nosso interior, nosso subconsciente. É uma nova chance de reprogramar nossos pensamentos, hábitos, crenças e projetos. Tudo aquilo que pensamos, acreditamos e fizemos e que não deu certo é porque está errado ou não compatível com nossos sonhos e não serve para a realidade que vivemos.
Então, tudo aquilo que nos exigiu esforços gigantescos, mas que não nos levaram a lugar nenhum, deve ser abandonado, porque se continuarmos insistindo em remar contra a correnteza o resultado será sempre o mesmo, a canoa não vai prá frente.
Busque uma vida nova, novas ideias, novos rumos, insista em novos conceitos. Aconselhe-se com quem sabe, espelhe-se em vencedores, vença os medos absurdos.
Há um ditado que diz: O SOL NASCEU PARA TODOS, mas a SOMBRA É PARA POUCOS.
E, esses poucos são os que buscam novos rumos, enfrentam desafios, caminham em estradas que levam ao futuro próspero, não têm medo do desconhecido, estudam, se aprimoram e põem a engrenagem da vida para funcionar.
FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO!
Obrigado! Abraços de Celso e de Mariana!