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ESTRADA DONA FRANCISCA (18)

ANTES E HOJE Desde o início da construção da Estrada Dona Francisca (1858) até chegar em Rio Negro (Mafra) em 1895, passaram-se 37 anos. Nos tempos mais modernos, a estrada facilitou o trânsito de veículos, mas…  Antes, pela estrada antiga, uma ida e volta até Joinville levava de 5 a 6 dias em viagem penosa. […]

Por Celso e Mariana 8 min de leitura

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ANTES E HOJE

Desde o início da construção da Estrada Dona Francisca (1858) até chegar em Rio Negro (Mafra) em 1895, passaram-se 37 anos. Nos tempos mais modernos, a estrada facilitou o trânsito de veículos, mas…

  1. ESTRADA DONA FRANCISCA EM 1880

 Antes, pela estrada antiga, uma ida e volta até Joinville levava de 5 a 6 dias em viagem penosa.

 Hoje, em pouco mais de duas horas se vai e vem em passeio prazeroso.  

Antes, uma pessoa doente ou ferida, arriscava a perder a vida durante a viagem até Joinville, em sofrimentos atrozes numa carroça pela estrada aos solavancos. 

Hoje, o transporte de ambulância, acompanhado de médicos e enfermeiras, conduz confortavelmente o paciente até hospital especializado em Joinville em uma hora.     

Antes, tudo era transportado em mulas, cavalos ou carroças e, mais tarde, em veículos automotores mas, nos tempos chuvosos, os atoladores no barro faziam tudo parar.

Hoje, o asfalto permite viajar sob qualquer tempo, com segurança se o condutor for cuidadoso.

Antes, era tudo longe pelo tempo e distância: Rio Negrinho ficava longe de São Bento, de Mafra e muito mais de Joinville.

Hoje, com o tempo e as distâncias encurtados, tudo fica logo ali!

Antes, uma correspondência de Rio Negrinho a Joinville era levada com cavalo ou carroça e a resposta só voltava dias depois. 

Hoje, basta um toque no aparelho celular. Uau!

Aliás, caro amigo, a lista de benefícios, dos quais hoje desfrutamos, é enorme. Se você se propuser a fazê-la, vai levar mais tempo que ir a Joinville e voltar.

  1.  SIMBIOSE DE CARROÇAS

No tempo das carroças, os viajantes que desciam e subiam a serra, acampavam no meio da viagem, faziam um círculo com as carroças para se protegerem de ataques de animais e de índios dos quais tinham medo infundado, porque na Europa, de onde vieram, era difundida a ideia de que os índios brasileiros eram canibais, assassinos e violentos. No meio do círculo acendiam uma fogueira para aquecer e iluminar o local e, ali, tomavam chimarrão, contavam histórias e cantavam até a hora de dormir. À noite ficavam alguns vigias que se revezavam como medida de segurança.

A história da Estrada Dona Francisca é rica em fatos e folclore. Acompanhe!

Obrigado! Um abraço de Celso e outro de Mariana!