Jaraguá do Sul: linda e pacífica!

O portal “Anuário 2023 – Cidades Mais Seguras do Brasil” classificou Jaraguá do Sul como a cidade mais pacífica do país. O critério consiste na relação do número de mortes violentas e dolosas para cada cem mil habitantes. O que levou a comunidade jaraguaense a ocupar a referida posição neste ranking foi uma gama de fatores. Tentaremos mencionar os mais importantes. Para início de conversa, segundo reza o ditado, “é de pequenino que se torce o pepino”. Não só em Jaraguá do Sul, mas em outros lugares onde o programa existe, o PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) tem surtido os efeitos almejados. A violência, sistematicamente, tem sido reflexo da drogadição, e o uso de substâncias psicoativas, em muitas das vezes, inicia-se na adolescência ou juventude. Levar este programa, portanto, para dentro do ambiente escolar e na faixa etária em que os alunos se encontram, é uma estratégia bem pensada e bem-sucedida. A Rede de Vizinhos é outra ferramenta poderosa na promoção da segurança. Como toda outra política pública, a política de segurança só dá certo quando há envolvimento efetivo da sociedade civil. A Rede de Vizinhos é o antídoto prévio a evitar a formação e consolidação das muitas espécies de máfia. A Rede Catarina é outra iniciativa digna de encômio. Dado que, infelizmente, as mulheres ainda figuram em grande quantidade como vítimas de violência doméstica fatal. Tirar estas mulheres de ambientes ou relações violentas, desse modo, contribui para a queda do número de feminicídios. A criminalidade, em geral, espelha a pobreza, a falta de oportunidade de emprego e renda. Um dos maiores problemas nacionais do Brasil de hoje é o tráfico. Justamente ele que assegura uma renda relativamente fácil quando o dinheiro parece estar escasso em quase todos os lugares ocupados por cidadãos de pífia inclusão social. Jaraguá do Sul se mostra um parque fabril pujante, onde laboram cidadãos habituados ao trabalho sério e assíduo. Com todas as políticas públicas em marcha, eu não poderia deixar de mencionar a boa índole de nossos vizinhos. Em traços largos, a cidade de Jaraguá do Sul se mostra acolhedora, hospitaleira. As pessoas trazem consigo o sentimento de pertença ao local onde residem. Embora populosa, Jaraguá do Sul tem o matiz de uma cidade interiorana. O jaez do lugar é o amor ao trabalho, ao capricho, aos jardins bem cultivados. Casa de pessoas de muitas etnias, na cidade em foco o cristianismo é o amálgama do sentimento e do pensamento das pessoas, católico ou protestante. O salário do exercício da cidadania e do engajamento ao trabalho é uma comunidade estável, segura e feliz. A ideia que defendo é que não é necessário morar em Jaraguá do Sul para ser realizado e se sentir confortável. Do contrário, Jaraguá do Sul precisa estar dentro de cada um de nós. Sem anular o extremo valor das políticas socioassistenciais, compreendo que a coletividade prosperará e será funcional e feliz quando cada indivíduo assumir as devidas responsabilidades para consigo próprio. O primeiro fiscal do “eu” é ele mesmo. Postura que decorre da formação doméstica e escolar. Eu não poderia deixar de consignar os votos de reconhecimento aos profissionais da educação, que contribuíram e continuam contribuindo, para este orgulhoso resultado. Fica a dica para os gestores públicos de São Bento do Sul: precisamos estreitar vínculos com pessoas, ideias e estratégias promissoras, a fim de reproduzir idênticos resultados. Os jaraguaenses fizeram prova de que o trabalho sério e o adimplemento das responsabilidades gerais se coadunam, perfeitamente, com festividade, alegria, bom shopp, dança e diversão. Nesse viveiro de flores chamada Santa Catarina, Jaraguá do Sul ergue-se sobressalente, alastrando beleza e perfume, instilando nosso pleroma daquele amor que tudo edifica, completa e aperfeiçoa. Nem mesmo a serra haverá de ser um obstáculo para que jaraguaenses e são-bentenses aprendam uns com os outros, e comemorem juntos os louros da vitória. Luz e paz!