Vem chegando o tempo de luz, o Natal, e todos nós contemplamos esse
momento de maior alegria e espiritualidade, onde as famílias se reencontram, onde as
crianças brincam. O solstício anuncia aquela noite mais longa do ano, que no
hemisfério norte anuncia uma interiorização e espiritualidade, que combina com as
luzes e a neve que cai ao longo da vista. O Cristo era anunciado pelos três magos, de
modo que ao céu brilhava a estrela de Belém, mais uma vez com a luz especial que
multiplicava a esperança.
A árvore de Natal começa quando Lutero ao observar o céu, nota o brilho das
estrelas, e pegando uma árvore, a enfeita, após esse maravilhar. Na TV e em redes de
streamings, os filmes de Natal aliviam aquela rotina de filmes violentos, levando
crianças, amores, um ambiente bucólico e saborosas refeições. Jesus é cantado em
músicas alemãs, em versões traduzidas ao inglês, e o Tannenbaum revela a melodia
centenária que atravessa gerações, preservando a tradição de Natal, que nunca morre.
Assim é o Cristo, que revive e ressuscita a cada fim de ano, revivendo a natureza e a
Terra, que reflete a energia do Sol e o brilho das estrelas.
Isso tudo leva a colocar a paz de Cristo acima das diferenças, o amor ao
próximo, à harmonia, superando as diferenças e inimizades, marcas em muitas
famílias, que esquecem não apenas da data de Natal, mas das pessoas que o
comemoram, naquela alegria que se revela mais na inocência das crianças, que ao
crescer, perdem o encanto e lutam por propriedades, egos e ganância. Não apenas nos
filmes canadenses que mostram se superar essas diferenças, ou em novelas turcas, ou
em doramas coreanos, mas na vida real podemos ter melhores corações e aliviar as
coisas nesse tempo de Natal. Que todos busquem a paz e a luz, e relembrem seus
familiares, a fim de comemorarem juntos em volta da árvore da vida. Feliz Natal a
todos!
Mariano Soltys, advogado e professor