Prefeitura de Piên cobra soluções da falta de água na Ponte Alta

Um grave e crônico problema enfrentado pelos moradores da Ponte Alta por longos anos está na falta de abastecimento de água. Em contato constante com a Sanepar para uma solução definitiva do problema, a prefeitura vem intensificando a cobrança e buscando em conjunto com a companhia medidas sejam eficientes.

Na última segunda-feira, técnicos da Sanepar, que é a responsável pela operacionalização do sistema, vistoriaram toda a estrutura, acompanhados do prefeito Maicon Grosskopf, do vice-prefeito Pedro Geraldo Cavalheiro da Silva, do secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Carlos Augusto Magon, e do assessor de saneamento, Marcio Domingos. Na ocasião, foram visitadas algumas residências, onde haverá um monitoramento específico do volume de água. “Em todos os dias estão sendo registrados problemas de falta de água, que se torna ainda mais grave quando acontecem vazamentos. A produção de água, ao que tudo indica, atende a demanda, então a dificuldade deve estar no sistema, onde são necessários investimentos por parte da Sanepar”, descreve Carlos.

Atualmente, o sistema da Ponte Alta é interligado ao das comunidades de Trigolândia e Campina dos Crespins. A água dos poços abastece primeiramente o reservatório de Trigolândia, repassando posteriormente para a rede que segue para Ponte Alta. “Esse abastecimento vai seguindo em marcha, ou seja, casa por casa, o que sobra vai para o reservatório. Quando há uma demanda maior no consumo algumas casas ficam sem água e, posteriormente, são as últimas a terem o serviço restabelecido”, explica Carlos. Para minimizar este problema, a prefeitura sugeriu mudanças na rede, colocando um dos poços para atender exclusivamente o sistema da Ponte Alta. “É uma forma que deve reduzir consideravelmente este problema. Paralelo a isso, estamos buscando convênios para que a população seja contemplada com kits de caixa d’água, haja visto que a maioria das casas não conta com esse dispositivo”, sugere.

Acompanhando de perto este trabalho da Sanepar, o prefeito Maicon Grosskopf reforçou a necessidade da companhia resolver de forma definitiva este problema. “O acesso à água potável é um direito básico e essencial. Acompanho algumas tentativas ao longo dos anos, mas que não surtiu o efeito desejado, por isso, atendendo ao pedido dos moradores, intensificamos a cobrança para que haja a resolução deste impasse. Não podemos mais continuar dessa forma”, cobra o prefeito.

Com o estudo em andamento, a Sanepar deve apresentar nas próximas semanas quais serão as medidas adotadas para a resolver este problema.