QUEM MANDA, CONSCIENTE OU SUBCONSCIENTE?

QUEM MANDA – O CONSCIENTE OU O SUBCONSCIENTE?

CONSCIENTE E SUBCONSCIENTE.

Este assunto refere-se ao comando das nossas ações e aos resultados impostos por ele.

Mude seus conceitos sobre a vida, prospere e seja mais feliz!

Se o modelo do subconsciente não for programado par o sucesso, nada do que você estude, saiba ou faça terá sucesso.

Partindo do princípio P>P>S>A>R – Programação conduz aos pensamentos; Pensamentos conduzem aos sentimentos; Sentimentos conduzem às ações e Ações conduzem aos Resultados – poderemos ir muito além do que pretendíamos.

É sempre assim: o que está programado em nosso subconsciente será o resultado final das nossas ações. É lá, no subconsciente, que está o quartel-general, que direciona tudo o que fazemos e, como consequência, tudo o que somos.

Mas, o que é subconsciente e o que é consciente?

Vamos às explicações, que serão breves devido ao vasto expoente textual, porque o todo exige explanações que atingiriam áreas textuais de três ou quatro livros, cada um com pelo menos 300 páginas e, você leitor, não tem a intenção de ler mais de 1.000 páginas sobre um mesmo assunto, suponho!

No entanto, é possível vislumbrar um bom panorama de entendimento do subconsciente e consciente em poucas páginas sem que o assunto seja esmigalhado a ponto de não poder ser degustado.

Vamos lá.

Veja o desenho ilustrativo.

1. REPRESENTAÇÃO DO CONSCIENTE, FILTRO E SUBCONSCIENTE.

Então, vejamos:

Este assunto refere-se ao comando das nossas ações e aos resultados impostos por ele.

Nossa mente é formada por duas principais áreas que nos fazem perceber o mundo: consciente – C, subconsciente SC e a linha divisória no desenho significa o filtro F, que logo explicaremos.

O consciente é a parte responsável pelo recebimento dos estímulos externos através dos cinco sentidos – visão, audição, tato, olfação e gustação – e repassá-los ao subconsciente.

O subconsciente é responsável por analisar os estímulos recebidos e dar o parecer final sobre cada um dos estímulos recebidos.

Podemos compará-los com a um iceberg, apenas a pontinha do gelo aparece fora da água, a grande massa está submersa.

ICEBERG

Comparação do consciente e subconsciente com um iceberg.

Os estímulos passam pelo filtro que deixa ou não deixa passar os estímulos externos captados pelo consciente para o subconsciente.

O consciente é bombardeado a todo instante por milhares e talvez milhões de elementos novos de aprendizagem, entendimentos, conceitos e tudo mais.

 O subconsciente está povoado pelas aprendizagens FIXAS que vem se acumulando desde tenra infância, conjunto este que solidifica nossas “verdades” que comandam nossas ações.

O PODER DO SUBCONSCIENTE.

Sua influência em nossas vidas é muito maior que a do consciente.

Um exemplo: Quando eu tinha meus doze anos de idade, eu e meus amigos gostávamos de  pular valetas na Rua do Sapo de um lado para o outro. Um dos moleques nunca pulava e dizia que não conseguiria. Um dia me enraiveci com aquela mariquice e disse-lhe:

– Ou você pula ou lhe encho de “cascudos” (socos e tapas).

Ele não acreditou que eu faria isso e não pulou. Então, mandei-lhe um sopapo mão-aberta na orelha dele que os grilos devem estar cantando até hoje.

Deve ter doído prá xuxu, porque quando ameacei dar o segundo ele correu para o meio da rua, até pensei que estava em fuga, mas voltou com uma vitalidade renovada e não vai que conseguiu saltar para o outro lado da valeta?

GAROTO SALTADOR

 A piazada, olhou estupefata e até bateram palmas. O garoto, naquele momento conseguiu vencer a si próprio, isto é, venceu suas “verdades” que sempre lhe impediam de fazer aquilo. Os antigos conceitos do seu subconsciente que sempre o atrapalharam estavam agora vencidos. Deu para perceber que ele saiu daquela experiência muito feliz e “feito outro homem!”

Outro exemplo: Temos um amigo, Carlos, que acredita piamente em lobisomem, aquele ser fantástico meio homem, meio lobo.

 Carlos é um pequeno agricultor que mal se sustenta com os produtos da sua pequena roça. Um dia, Carlos recebeu uma generosa proposta de um grande fazendeiro para cercar a fazenda que duraria pelo menos seis meses de trabalho com um salário mensal de três mil reais.

 Esse dinheiro o tiraria dos apertos financeiros pelos quais estava passando.

Certo dia, conversando com ele, perguntei como estava indo no seu novo trabalho.

– Não fui!

– O que você quer dizer com “não fui?”

– É que eu teria que voltar para casa já à noitinha e, se aparecesse um lobisomem na estrada, como é que eu iria escapar dele?

Nesse ponto, tentei provar que lobisomem não existe na realidade, a não ser na cabeça daqueles que acreditam nisso!

– Veja, Carlos! Eu ando por aí em todas as noites, nunca vi um bicho desses, ninguém viu e não vão ver. Você mesmo, acho que nunca viu!

– Eu não, mas o meu primo viu um que o atacou, a sorte é que ele correu mais rápido que o lobisomem. E o meu pai e o irmão dele também disseram que esse monstro existe e que sua mordida faz a pessoas se transformar em um deles.

Tentei convencê-lo com técnicas verbais apresentando muitas situações da impossibilidade de tal ser fantástico existir, mas nada produziu efeito. Carlos permaneceu firme na sua fé inabalável.

No seu subconsciente ficou estabelecido que lobisomem é uma “verdade”, e para ele é! Ele já estava FORTEMENTE pré-programado!

Que pena! Este homem vai elevar seus fantasmas para o túmulo e, se ele for prô inferno (que Deus me perdoe e nem permita), o lobisomem vai junto!

A mente (subconsciente) de Carlos programada para essa crendice não o deixa desprograma-la para depois reprograma-la. Nesse caso, o medo o subjuga e é mais forte que a razão!

LOBISOMEM PERSEGUINDO CARLOS.

Caro leitor! Nosso cérebro, nossa mente, tem três características básicas. Pode ser 

programado, desprogramado e reprogramado quantas vezes forem necessárias.

Aqui, eu (Celso) aproveito para exemplificar esta desprogramação, com o que se passou comigo no Instituto Butantan, quando lá fiz um curso de Ofidismo e Ofidiologia. O cientista uruguaio que era meu professor, me questionou sobre bichos peçonhentos, sobre venenos e suas reações durante duas horas. 

Ao final do inquérito, ele disse-me:

– Professor, terá que esvaziar seu copo para que possamos introduzir novos e verdadeiros conhecimentos, porque o que você sabe sobre este assunto está a nível de 90% de inverdades. Num copo cheio de água, não conseguiremos preenche-lo com novos líquidos!

Levei um susto!

– Mas, que barbaridade! Será que quase tudo o que aprendi, não é verdade?

– Sim, é isso mesmo! E se, por algum motivo, o senhor não conseguir esvaziar o seu copo, então, não serve para nós!

Naquele instante me passou “um frio na espinha” e lembrei da palestra de um psicólogo que havia demonstrado que nosso consciente, nos rege com um poderio de 5% a 10% (cinco a dez por cento) e o subconsciente com 90% a 95% (noventa a noventa e cinco por cento), por isso Carlos, o personagem da história anterior, reagiu com as “verdades” do seu subconsciente que ditaram e ainda ditam a quase totalidade das suas ações que o levaram ao resultado final: o fracasso!

O subconsciente é a área da mente onde está armazenado quase tudo o que aprendemos e sabemos.

PAI RICO E PAI POBRE

Se você já leu o livro “PAI RICO E PAI POBRE” verá que quem pensa como pobre, sempre será pobre; quem pensa como rico (que é ao contrário), um dia será rico, se não leu, leia-o!

Voltando ao caso do Butantã, eu não me sujeitaria ao fracasso. Me sujeitei aos novos ensinamentos mesmo que frontalmente contrários aos ensinamentos de meu pai, de minha mãe e até de professores nas escolas por quais passei!

O mais difícil foi amassar, triturar e jogar no lixo centenas e milhares de informações adquiridas desde minha tenra idade quando ainda nem gente eu era!

O subconsciente é poderosíssimo, e quem tentar vencê-lo terá que ser mais poderoso que ele!

ALMOÇO

Percebi isso, quando tive que desfilar no serpentário, pelo meio das serpentes venenosas – jararacas (bothrops) e cascavéis (crótalus terríficus) acho que amarelei! Por mais que acreditasse nos ensinamentos dos cientistas, sempre sobrava um resto de dúvidas que tive que arrancar do meu subconsciente naquele momento, confiando plenamente nos meus mestres.

VEM CÁ MAMÃE!

 Fui, e à medida que avançava, consegui separar o trigo do joio: as cobras não saltam longe como eu sempre acreditei, no máximo seu bote alcança 30% mais que seu comprimento, isto é, se uma serpente mede um metro de comprimento, o bote dela pode alcançar um metro e 30 centímetros e mais nada. Ela não tem impulso para ir mais longe!

TÔ MORTO!

Depois de passar por um monte de testes fui aprovado e autorizado a criar cobras em casa. E foi o que fiz. Mas, essa é outra história e fica para outra oportunidade!

Caro amigo! A lição do consciente x subconsciente tem ainda vários pontos cruciais a serem elucidados.

Enquanto uns sucumbem, outros vencem!

Na próxima edição, que vai ser mais interessante que essa, veremos como uma pessoa pode identificar e vencer o emaranhado de conceitos pré-adquiridos ao longo da vida que atrapalham a prosperidade, a liberdade e o avanço a caminho de uma consciência mais rica e superior e como tudo isso pode torna-lo mais cônscio de si mesmo e mais feliz!

Obrigado! Abraços de Celso e de Mariana!

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Estes tratorzinhos de madeira são construídos artesanalmente e levam 20 horas para serem feitos. Trabalhados com esmero cuidado, apresentam características interessantes como volante que gira facilmente com várias camadas ao redor de um rolamento, relógios do painel imitando os verdadeiros, assento revestido de luxo (o tratorista merece, não é?), pedais e alavanca de câmbio, encaixes perfeitos com rebites, eixos de aço inoxidável, a escadinha de acesso do tratorista é um “brinco”, com corrimão e piso emborrachado para que o tratorista não resvale, os pneus são de correia dentada de automóvel, os faróis são peças extraídas de dentro de TV Smart (um luxo), sua estrutura é tão reforçada que um adulto pode sentar em cima dele que não quebra (a não ser que o tal adulto pese 300 quilos ou mais…aí não podemos dar garantia de vida para o coitado do tratorzinho), é silencioso e roda com leveza. Tantos outros detalhes que a fotografia não mostra podem ser verificados ao vivo.

Em algumas praias são vendidos facilmente por R$500.00. Aqui no planalto custa R$250.00.

Temos outros modelos de brinquedos resgatados do tempo em que os imigrantes os fabricavam por não haver brinquedos nas lojas para serem comprados. Exemplo: Carrossel, monjolo, helicóptero (naqueles tempos não havia esta aeronave, então criamos adaptações interessantes ao brinquedo dos europeus) e outros.