Reflexões Patrióticas
O 7 de Setembro e a Independência Chegamos mais uma vez na querida data de 7 de Setembro, que guarda boas lembranças de infância, dos ensaios de marcha, das fanfarras tocando, dos amigos enfileirados e do exército com seus carros de combate. A semana tinha na bandeira sua grande decoração, que se mesclava em escolas […]
Por Jornal Liberdade 1 min de leitura
O 7 de Setembro e a Independência
Chegamos mais uma vez na querida data de 7 de Setembro, que guarda boas lembranças de infância, dos ensaios de marcha, das fanfarras tocando, dos amigos enfileirados e do exército com seus carros de combate. A semana tinha na bandeira sua grande decoração, que se mesclava em escolas religiosas com a oração, que naquela rotina mostrava a tranquilidade. Mas o dia da independência nem sempre foi dia 7, ou em algumas regiões não é como no Pará, que comemora em 5 de Agosto, além de que o fato relacionado a Dom Pedro, a aclamação, teria ocorrido no dia 12 de Outubro. Como já temos o dia de Nossa Senhora e das crianças, lucro é comemorarmos no dia 7 de Setembro mesmo. Também que a escolha do rio Ipiranga se deu porque Dom Pedro estaria com dor de barriga. O Brasil não ficou bem independente, uma vez que teve de pagar três milhões de libras esterlinas para Portugal, o que mostrava uma grande dependência. No ritmo do positivismo, bem como do iluminismo, nossas ideias intelectuais e filosóficas acompanhavam a moda europeia, isso sem falar nas confrarias que secretamente também maquinaram esses acontecimentos. Claro que a independência não veio sem muita luta, guerras e revoltas regionais. O rei na verdade ficou porque as sociedades secretas acabaram decidindo por tal. Paulistas, cariocas, mineiros, pernambucanos, gaúchos etc, todos já vinham de até revoluções locais, e independências, como se vê quando se viaja para o Rio Grande do Sul, até na ideia de separação do Brasil. O dia do “Fico” já estava dito antes de ser dito. A tendência era americanizada, com um modelo federativo de estados autônomos e pequenas pátrias. Não seria ruim existir os Estados Unidos do Brasil. O grito do Ipiranga, Independência ou Morte!, estava já resolvido nos subterrâneos secretos. Estava já nos planos secretos a independência decidida, em 20 de Agosto. Estava tudo decidido pelo povo, mas não era outro que o povo da Nova Ordem que ali se colocava no Brasil. E além de Dom Pedro, havia Gonçalves Lêdo, José Bonifácio, e outros com grande importância. Mas voltando à independência, somente três anos após o grito do Ipiranga que teria sido reconhecida por Portugal, com a assinatura do tratado. Dom Pedro Guatimozin assim renasceria como alguém maior após a independência, e o Brasil tomou um caminho diferente. Depois Lêdo e Bonifácio também geram divisões e ainda a felicidade verdadeira seria do povo internacional, de uma nova ordem mundial, e não dos brasileiros. A produção é de um cidadão do cosmo, do universo, enem apenas do Brasil. O patriotismo é em muito um mero teatro, uma marca forçada de um fim maior, que é o plano internacional e secreto. Assim o é ainda, mesmo nos entendendo supostamente independentes, e comemorando esse dia 7 de Setembro.
Mariano Soltys, historiador e advogado