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REVOLUÇÃO FEDERALISTA 27.

Hoje, esclareceremos alguns tópicos que merecem destaque!  Não é fácil escrever sobre fatos históricos porque há historiadores que puxam prá lá e outros que puxam prá cá, distorcendo, ocultando ou relatando somente os fatos de um dos lados, como foi o caso do chefe dos bombeiros de Joinville, Felix Heinzelmann, ao narrar parte da Revolução […]

Por Jornal Liberdade 9 min de leitura

Hoje, esclareceremos alguns tópicos que merecem destaque!

 Não é fácil escrever sobre fatos históricos porque há historiadores que puxam prá lá e outros que puxam prá cá, distorcendo, ocultando ou relatando somente os fatos de um dos lados, como foi o caso do chefe dos bombeiros de Joinville, Felix Heinzelmann, ao narrar parte da Revolução em carta endereçada à sua irmã na Alemanha, outros, ainda, munidos de poucas informações, assim mesmo, escrevem sobre o que não sabem!   Poucos escritores revelam somente a verdade nua e crua. Por isso, em nossas pesquisas, quando possível, eliminamos as controvérsias. Vamos a um exemplo: na história de Chapeuzinho Vermelho, contada pelos irmãos Grimm, o lobo sempre será o vilão e Chapeuzinho a vítima, mas se a história fosse contada pelo lobo, os “fatos” tomariam outro rumo. 

Nos textos a seguir, coletamos escritos de vários historiadores, e alertamos os leitores, que as inconsistências colocadas anteriormente, podem estar entre as informações seguintes, porque não foi possível saber quais documentos são verídicos e quais não são.

TROPA FEDERALISTA EM MAFRA.

Note a criança empunhando uma arma (assunto para outro artigo).

Tropa Federalista

Os maragatos venceram em Rio Negro/Mafra e seguiram para o único ponto de resistência que restava aos pica-paus que era a Lapa. 

A ponte do Rio da Várzea que fora destruída pelos maragatos para evitar a vinda de reforços da Lapa durante os combates em Rio/Mafra foi reconstruída às pressas pelo engenheiro republicano Hercílio Luz, e ali houve ferrenho combate entre as tropas republicanas e federalistas (desse combate falaremos na próxima edição).

Nesse ponto, queremos avisar os leitores que não confundam a Batalha do Rio Negro do Paraná, com a do Rio Negro do Rio Grande do Sul que aconteceu antes da batalha em Rio Negro e Mafra.

MASSACRE NO RS.

Em 28 de novembro de 1893, em Rio Negro (atual município de Hulha Negra-RS), ocorreu o trágico e lamentável degolamento de civis republicanos, em número de 300, segundo a tradição, por federalistas que atendiam ao comando do general honorário Joca Tavares (João Nunes da Silva Tavares, um terrível e impiedoso degolador. Também, aqui cabe a explicação dos motivos de tantas degolações: A) a ordem era não fazer prisioneiros para não ter que alimentá-los nem se preocupar com eles; B) as degolas economizavam munição por fuzilamento. Nos massacres eram também utilizados os enforcamentos.

Obrigado! Um abraço de Celso e de Mariana!