REVOLUÇÃO FEDERALISTA 40
MORTE DO BARÃO DO SERRO AZUL Floriano obrigou Deodoro da Fonseca a renunciar e fez-se Presidente mesmo contra a lei porque o Vice-Presidente não poderia exercer o cargo de Presidente. O seu mandato ficou conhecido como a “Era da Espada” porque Floriano mandava matar todo e qualquer opositor até mesmo pela menor desconfiança de ser […]
Por Jornal Liberdade 9 min de leitura
MORTE DO BARÃO DO SERRO AZUL
Floriano obrigou Deodoro da Fonseca a renunciar e fez-se Presidente mesmo contra a lei porque o Vice-Presidente não poderia exercer o cargo de Presidente. O seu mandato ficou conhecido como a “Era da Espada” porque Floriano mandava matar todo e qualquer opositor até mesmo pela menor desconfiança de ser contra a República. Em Desterro, atual Florianópolis, quase a metade da população da ilha foi executada por fuzilamento no forte de Anhatomirim. Agora você sabe porque o pessoal da ilha prefere ser chamados de floripano e já tentaram mudar o nome Florianópolis para Floripa.
BARÃO DO SERRO AZUL.
Quando Curitiba foi invadida pelos maragatos, força militar contrária à Floriano comandada pelo guerreiro Gumercindo Saraiva, a população, para não ser massacrada e nem saqueada, obrigou-se a pagar quantias em dinheiro como “empréstimo de guerra” e também em alimentos às forças Revolucionárias. Aqui, nesse ponto da história, entra um importante personagem: Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul que exerceu papel fundamental para libertar Curitiba dos maragatos criou uma comissão para intermediar as negociações para que os curitibanos não sofressem nas garras do inimigo. O barão do Serro Azul, foi um empresário e político brasileiro, maior exportador de erva-mate do Paraná e maior produtor de erva-mate do mundo. Nasceu em 6 de agosto de 1849 em Paranaguá, Paraná e morreu assassinado em 20 de maio de 1894 em Morretes, Paraná.
LOCAL ONDE O BARÃO FOI ARREMESSADO AO PRECIPÍCIO.
Ildefonso estudou no curso de humanidades no Rio de Janeiro e, aos 24 anos de idade, retornou para o Paraná onde passou a se dedicar ao comércio de erva-mate e instalou o primeiro engenho localizado na cidade de Antonina. Visitou cidades como Montevideo e Buenos Aires com o intuito de se aprimorar no negócio. Foi deputado provincial e governador interino da Província do Paraná. Depois da derrota dos federalistas, acusado de traição à Floriano porque colaborou com os federalistas foi preso e, juntamente com outros políticos, foi levado de trem de Curitiba à Paranaguá com a promessa de ser levado ao Rio de Janeiro para ser julgado justamente. Só que era uma armadilha. No km 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, ele e mais seis líderes curitibanos foram fuzilados e seus corpos arremessados no precipício.
Obrigado! Um abraço de Celso e outro de Mariana.