SÃO BENTO CONTURBADO E GLORIOSO IX.
A MORTE DE ALBERT MALSCHITZKY Nos primeiros anos de São Bento, os políticos, talvez por inexperiência e por vários outros motivos nefastos, promoviam muita confusão, discordâncias e agitações exacerbadas, que atrapalhavam o desenvolvimento natural da pequena comunidade. Entre o uso inadequado do poder surgiam situações de extrema gravidade política e social e as mais graves […]
Por Celso e Mariana 9 min de leitura
A MORTE DE ALBERT MALSCHITZKY
Nos primeiros anos de São Bento, os políticos, talvez por inexperiência e por vários outros motivos nefastos, promoviam muita confusão, discordâncias e agitações exacerbadas, que atrapalhavam o desenvolvimento natural da pequena comunidade. Entre o uso inadequado do poder surgiam situações de extrema gravidade política e social e as mais graves eram atos de muita violência, inclusive de mortes, como a que descreveremos a seguir.
- ALBERT MALSCHITSKY
João Filgueiras de Camargo, presidente da Câmara Municipal de São Bento, cargo equivalente ao de Prefeito, acabara de ser assassinado em sua residência no Mato Preto no mês de maio de 1897. A população, ainda constrangida e assustada, vivia em constante insegurança no tocante aos atos políticos gerados por pessoas, algumas vindas de outros lugares de fora de São Bento, como foi o caso do Capitão Joaquim da Silva Dias que assumiu a Promotoria Pública de Campo Alegre. Em outras oportunidades e épocas houveram situações bem parecidas com esta que, também, trouxeram angústias, como a de Francisco Antônio Maximiano, outrora visto como um simples intruso e perturbador do sossego alheio de São Bento, e especialmente dos imigrantes. O trecho a seguir foi extraído de um artigo de Henrique Luiz Fendrich, postado em 08/7/2009 sob título destacado imediatamente abaixo.
A Bem da Ordem e da Moralidade: O Assassinato de Albert Malschitzky
Em substituição a João Filgueiras de Camargo, Albert Malschitzky assumiu a presidência da Câmara Municipal de São Bento naquele turbulento ano de 1897.
- SÃO BENTO CONTURBADO, MAS ANIMADO
A agitação política tomava conta da cidade que, em maio, assistiu perplexa ao assassinato do comerciante e líder republicano João Filgueiras de Camargo. Malschitzky, na sua qualidade de Presidente de Câmara, considerou reprováveis algumas atitudes do Capitão Joaquim da Silva Dias que ostentava o cargo de promotor em Campo Alegre e decidiu então mandar um telegrama pedindo a sua exoneração do cargo, “a bem da ordem e da moralidade”. Essa teria sido a principal causa de seu assassinato, e ele poderia ter sido apenas o primeiro de uma série de surras e mortes que, segundo testemunhas, culminariam na tomada do poder pelo dito Capitão.
Dessa maneira, São Bento avançava entre trancos e barrancos. Na próxima edição, veremos como foi o assassinato de Malschitzky.
Obrigado! Abraços de Celso e de Mariana!